domingo, 20 de julho de 2014

Putin o Grande

A queda do MH17 na passada quinta-feira, além de ter resultado em quase três centenas de baixas civis, traz-nos a razão pela qual os dois maiores blocos geopolíticos já deixaram de o ser há algum tempo. Com efeito, tanto os EUA de Obama, como a Europa de Merkel, Cameron e Hollande, andaram os últimos meses preocupados com os seus problemas domésticos e deixaram que se arrastasse uma guerrilha no leste da Europa, com a bênção e ajuda do ditador Putin. Era público que o novo czar andava a largos meses a prestar ajuda militar e apoio político ao grupo separatista da Crimeia sem que ninguém (leia-se EUA e Europa) se opusesse, nem que fosse pela via diplomática. Como podemos ver depois da chacina, as reacções foram tímidas e ainda se esperam pelos dados conclusivos de um inquérito imparcial que já está morto antes mesmo de ter nascido, com as principais provas da queda do avião já retiradas. E assim vai crescendo, à vista de todo o mundo, a força que toda a gente tem medo de contrariar – a Rússia. 

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