quarta-feira, 17 de setembro de 2014

ABRIU A ÉPOCA OFICIAL DA CAÇA AO VOTO

Hoje temos como notícia com honras de primeira página do Diário Económico – “Câmaras com contas equilibradas podem voltar a contratar”. Desde 2011, com a entrada da troika em Portugal, os municípios estavam obrigados a dispensar 2% dos seus funcionários, todos os anos. Essa política servia para reduzir o número de funcionários, largamente excedentário, que trabalhavam para a administração local.
A história mostra-nos, que a arma eleitoral mais poderosa, para um candidato a presidente da câmara em exercício, é a contratação de pessoal, ganhando desse modo o seu voto e o dos familiares. Com este regresso ao passado, o governo em ano de eleição, pisca o olho a todos os presidentes em funções, de modo a obter apoio para a feroz batalha que se avizinha.

Juntando esta medida, com a subida do salário mínimo e das pensões, no início do próximo ano, temos o mais óbvio populismo possível em ano eleitoral. Depois de tantos sacrifícios pedidos a uma população fatigada de tanta austeridade, vem a bonança própria de quem está agarrado ao poder e não quer perdê-lo a todo o custo, nem que para isso se arruíne novamente um país inteiro. Será que vamos ser outra vez enganados, com esse modo de fazer política. Ou pelo contrário, iremos punir de uma forma clara, quem nos ouse enganar dessa forma quase infantil.      

Sem comentários:

Enviar um comentário